MODELOS ACIMA: PRISCILA RAMOS, RAQUEL CARVALHO, PATRICIA FURTADO E ESTELA GUATER (MINHA EX ALUNAS SENAC RIO E ATUALMENTE MAQUIADORAS PROFISSIONAIS...)
O QUE É MAQUIAGEM DE
PASSARELA?
O Maquiador é uma profissão que visa
não apenas atender a funções estéticas sócias, mas também um técnico
especializado e com conhecimentos específicos. A maquiagem para passarela deve
compor os conceitos dos estilistas nem sempre a Make é Fashion.
O profissional que colocou a função de
maquiador visível aos olhos do grande público brasileiro foi o grande artista
polonês Eric Rzepecki, nos anos 70 na Rede Globo de Televisão.
Foi a partir de seu trabalho, notório
em dezenas de telenovelas e especiais na televisão, que outros profissionais
foram sendo formados e posteriormente reconhecidos. Hoje, no Brasil, podemos
falar da importância da maquiagem no mundo da moda e nas artes cênicas. Esses
profissionais são também conhecidos como visagistas, que usa um conjunto de
técnicas nas criações, direção, montagem e interpretação de espetáculos
teatrais. O bacharel em Artes Cênicas é um especialista em utilizar a voz e os
movimentos corporais para transmitir ao público histórias, ideias, sentimentos
e emoções. Ao fazer isso, critica a sociedade, sua cultura e seus hábitos. Como
ator, trabalha em peças teatrais, filmes, telenovelas e comerciais para a TV.
Aprenda a revelar o conceito do
estilista através da maquiagem de passarela. Muitas vezes, quando uma pessoa
não está inserida no mundo da moda e assiste a um desfile de moda, pode se
surpreender e até repelir com determinada maquiagem de passarela. O que para um
leigo pode ser algo inusitado e ou até “ridículos”, para o profissional estilista
que trabalha na área, sabe que por trás daquela maquiagem facial ou corporal há
uma ideia um conceito e uma pesquisa de mostrar algo sobre...
A maquiagem de passarela, justamente
por ser parte de um “espetáculo”, deve ser irreverente, inovadora. Estilistas
iniciantes geralmente escolhem o que acham bonito, sem ao menos pensar se vai
realmente ser coerente com o look proposto.
Em produções de desfiles comuns, o
objetivo é vender o que está exposto sendo que a roupas, sapatos, acessórios e
até mesmo maquiagens, que devem chamar mais atenção do que as modelos.
Nesse tipo de desfile, a maquiagem não deve
competir com as peças e sim ser um complemento para que estiver sendo
proposto.
Porém, em produções conceituais, o foco é a ideia,
e não a comercialização da peça mostrada. Como o próprio nome já diz, o
conceito é o mais importante. Por isso, a maquiagem pode ser mais extravagante
ou artística, chamando mais atenção do que a própria roupa e etc... Porém,
nem tudo que vemos é Comercial, usado.
Preste atenção na maquiagem de cores
fortes e vibrantes, a tendência não é esta maquiada de duas ou mais cores, pois
maquiagem de passarela é um conceito para desfile de passarela, elas transmitem
um conceito de maquiagens coloridas, tons fortes, bicolor, maquiagem puxada e
ponto final... Esqueça a maquiagem de duas, três e quatro cores ou mais,
parecendo faixa e feita por qualquer pessoa, afinal a perfeição da
maquiagem comercial (usada) está nas cores aonde elas se misturam sem saber
aonde começa e termina.
Os
eventos de moda, em geral, estabelecem espaços para a apresentação dos
desfiles.
Resumo: A maioria dos estilistas
espera que a manequim – principalmente aquela que atua nas passarelas – tenha
domínio sobre o seu corpo e sobre os movimentos que ele é capaz de executar. Ao
encarnar o personagem que representa o público-alvo da coleção elaborada pelo
estilista, a modelo deveria ser capaz de usar a movimentação de forma criativa,
de modo a melhor caracterizar o ícone que ela materializa naquele determinado
trabalho.
Os desfiles de moda [...] funcionam
também como veículo de propaganda. Mais ainda, dado o grande interesse que a
mídia alimenta por esses eventos, o desfile é um evento que visa, acima de
tudo, provocar a publicidade em torno dos produtos que passam por sua grande
vitrine, sejam eles produtos materiais – a roupa, a maquilagem, os acessórios –
ou virtuais – marcas, conceitos, estilos, comportamentos.
Não é suficiente que
haja uma afinidade colorista entre os dois. É necessário pensar no movimento
das personagens que ocupam cromaticamente os espaços e as superfícies da
cenografia. O que é equilibrado numa determinada coordenada pode não o ser mais
em outra; é necessário, portanto, nunca perder de vista os valores espaciais
que comandam a visualidade do espetáculo.
Seja lá qual for o espaço físico
escolhido para o desfile – um salão convencional, o canteiro de obras de um
túnel ou uma movimentada avenida urbana – ele sempre será formado pelos mesmos
elementos básicos da ação cênica: a passarela, que é o local onde acontece a
cena, o local onde se acomodam os espectadores e uma intensa comunicação entre os
dois espaços.
Os objetos-ambientes apropriados
(como a passarela dos salões) ou inusitados (como a cripta de uma catedral, uma
fábrica abandonada), pontos altos da metrópole (como um navio-museu, uma praça
histórica) ou públicos utilitários (como uma estação de trem, de metrô, um
aeroporto, um parque, uma praça, a própria rua, um viaduto ou uma marquise) são
sempre artificializados, a serviço da sedução.
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