segunda-feira, 18 de junho de 2012

O QUE É MAQUIAGEM DE PASSARELA?


MODELOS ACIMA:  PRISCILA RAMOS, RAQUEL CARVALHO, PATRICIA FURTADO E ESTELA GUATER (MINHA EX ALUNAS SENAC RIO E ATUALMENTE MAQUIADORAS PROFISSIONAIS...) 
O QUE É MAQUIAGEM DE PASSARELA?

O Maquiador é uma profissão que visa não apenas atender a funções estéticas sócias, mas também um técnico especializado e com conhecimentos específicos. A maquiagem para passarela deve compor os conceitos dos estilistas nem sempre a Make é Fashion.

O profissional que colocou a função de maquiador visível aos olhos do grande público brasileiro foi o grande artista polonês Eric Rzepecki, nos anos 70 na Rede Globo de Televisão.

Foi a partir de seu trabalho, notório em dezenas de telenovelas e especiais na televisão, que outros profissionais foram sendo formados e posteriormente reconhecidos. Hoje, no Brasil, podemos falar da importância da maquiagem no mundo da moda e nas artes cênicas. Esses profissionais são também conhecidos como visagistas, que usa um conjunto de técnicas nas criações, direção, montagem e interpretação de espetáculos teatrais. O bacharel em Artes Cênicas é um especialista em utilizar a voz e os movimentos corporais para transmitir ao público histórias, ideias, sentimentos e emoções. Ao fazer isso, critica a sociedade, sua cultura e seus hábitos. Como ator, trabalha em peças teatrais, filmes, telenovelas e comerciais para a TV.

Aprenda a revelar o conceito do estilista através da maquiagem de passarela. Muitas vezes, quando uma pessoa não está inserida no mundo da moda e assiste a um desfile de moda, pode se surpreender e até repelir com determinada maquiagem de passarela. O que para um leigo pode ser algo inusitado e ou até “ridículos”, para o profissional estilista que trabalha na área, sabe que por trás daquela maquiagem facial ou corporal há uma ideia um conceito e uma pesquisa de mostrar algo sobre...

A maquiagem de passarela, justamente por ser parte de um “espetáculo”, deve ser irreverente, inovadora. Estilistas iniciantes geralmente escolhem o que acham bonito, sem ao menos pensar se vai realmente ser coerente com o look proposto.

Em produções de desfiles comuns, o objetivo é vender o que está exposto sendo que a roupas, sapatos, acessórios e até mesmo maquiagens, que devem chamar mais atenção do que as modelos.

 Nesse tipo de desfile, a maquiagem não deve competir com as peças e sim ser um complemento para que estiver sendo proposto.

 Porém, em produções conceituais, o foco é a ideia, e não a comercialização da peça mostrada. Como o próprio nome já diz, o conceito é o mais importante. Por isso, a maquiagem pode ser mais extravagante ou artística, chamando mais atenção do que a própria roupa e etc... Porém, nem tudo que vemos é Comercial, usado.

Preste atenção na maquiagem de cores fortes e vibrantes, a tendência não é esta maquiada de duas ou mais cores, pois maquiagem de passarela é um conceito para desfile de passarela, elas transmitem um conceito de maquiagens coloridas, tons fortes, bicolor, maquiagem puxada e ponto final... Esqueça a maquiagem de duas, três e quatro cores ou mais, parecendo faixa e feita por qualquer pessoa, afinal a perfeição da maquiagem comercial (usada) está nas cores aonde elas se misturam sem saber aonde começa e termina.

Os eventos de moda, em geral, estabelecem espaços para a apresentação dos desfiles.

Resumo: A maioria dos estilistas espera que a manequim – principalmente aquela que atua nas passarelas – tenha domínio sobre o seu corpo e sobre os movimentos que ele é capaz de executar. Ao encarnar o personagem que representa o público-alvo da coleção elaborada pelo estilista, a modelo deveria ser capaz de usar a movimentação de forma criativa, de modo a melhor caracterizar o ícone que ela materializa naquele determinado trabalho.

Os desfiles de moda [...] funcionam também como veículo de propaganda. Mais ainda, dado o grande interesse que a mídia alimenta por esses eventos, o desfile é um evento que visa, acima de tudo, provocar a publicidade em torno dos produtos que passam por sua grande vitrine, sejam eles produtos materiais – a roupa, a maquilagem, os acessórios – ou virtuais – marcas, conceitos, estilos, comportamentos.

Não é suficiente que haja uma afinidade colorista entre os dois. É necessário pensar no movimento das personagens que ocupam cromaticamente os espaços e as superfícies da cenografia. O que é equilibrado numa determinada coordenada pode não o ser mais em outra; é necessário, portanto, nunca perder de vista os valores espaciais que comandam a visualidade do espetáculo.

 

Seja lá qual for o espaço físico escolhido para o desfile – um salão convencional, o canteiro de obras de um túnel ou uma movimentada avenida urbana – ele sempre será formado pelos mesmos elementos básicos da ação cênica: a passarela, que é o local onde acontece a cena, o local onde se acomodam os espectadores e uma intensa comunicação entre os dois espaços.

Os objetos-ambientes apropriados (como a passarela dos salões) ou inusitados (como a cripta de uma catedral, uma fábrica abandonada), pontos altos da metrópole (como um navio-museu, uma praça histórica) ou públicos utilitários (como uma estação de trem, de metrô, um aeroporto, um parque, uma praça, a própria rua, um viaduto ou uma marquise) são sempre artificializados, a serviço da sedução.